sexta-feira, 29 de abril de 2011

Produção da fic: "Droga de miséria!"

Estou escrevendo uma fic que fala de Ariel, uma menina muito pobre, cuida dos 6 irmãos mais novos enquanto a mãe trabalha, ou melhor, faz bicos por aí. A miséria vai trazer muitas lágrimas para essa menina. Sua família sofrerá muito com a droga, com a falta de dinheiro, com gravidez na adolescência, com a falta que pai faz numa casa, que na verdade, era um barraco. Nela, vou mostrar tudo do que tenho mais medo. A MISÉRIA!
Aguarde.

Era outono...

Ah! Como aquele luar irradiante me alegrava. Via aquele garoto brincar no gramado já cheio de folhas secas, as árvores já nuas enfeitavam a vista de outono. Aquilo me fazia lembrar de meu aniversário de 22 anos, há exatamente 3 décadas atrás.
 Jovem, ainda na faculdade de direito, decidi curtir meu aniversário no gramado de casa. Convidei amigos e parentes 1 mês antes. Estava tudo muito bem planejado, até que recebo um torpedo - na época, ainda chamado assim - dizendo que minha prima tinha sofrido um acidente no elevador do prédio onde morava. Pronto! Adeus festa, comemoração... adeus aniversário! E olá, infeliz tristeza.
 Bella teve a perna amputada, pois a porta do elevador a prensou durante 5 longos segundos. Até hoje, sofre pela perda do membro. Fui visitá-la. Lembro ainda o que ela disse: "Comemore seu aniversário, quero vê-lo sorrindo! A dor hoje é minha, pois ontem talvez eu não sorri o bastante."
 Era outono, aquela noite de lua cheia fez daquele, um dia inesquecível. Após todo o dilema, comemorei, festejei, eu sorri, enfim.
(Lucas Lima Gonzalez, 'Era outono...' , 2011)

O que inicialmente entendi sobre contos psicológicos.

Essa produção minha, foi uma atividade de português, quando estava aprendendo ainda sobre conto psicológico. A minha primeira visualização, entendimento sobre o que é um conto psicológico. 

"Quando estamos sonhando com algo interessante e somos interrompidos, facilmente esqueceremos este sonho. Surge daí então uma enorme vontade de lembrar o que passava nele.
 Começamos a lembrar de 'Tudo'. Mesmo que não tenha nada a ver com o que se procura. Persistimos o máximo possível, pois você sabe somente que era interessante o tal sonho.
 Então, quanto menos se espera, você pensa em algo relacionado ao assunto sonhado e pronto! Lá está ele no baú dos 'esquecidos'. Finalmente lembramos depois de muito persistir. Resumindo: Quando saímos do nosso pensamento, persistiremos ao máximo para lembrar. "
 (Lucas Lima Gonzalez, primeiras impressões sobre "contos  psicológicos", 2011)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A balança

Sempre quando meu pai briga comigo, vou na balança que tio Antônio arrumara entre duas árvores. Fico pensando, aproveito para me balançar e dormir logo em seguida, com uma corda que não me deixaria cair nem tendo pesadelos que fazem nosso corpo se balançar todo, pois se caísse, iria me molhar todo, numa poça d'água que tinha debaixo da balança.
 Uma vez quando levei uma bronca daquelas, saí correndo chorando à caminho da balança, más ao chegar no lugar onde estava a balança, encontro ela molhada, pois tinha chovido muito forte, assim não pude nem pensar, nem me balançar, nem dormir. Também, choveu o mês todo! Era 5 dias de chuva e um que aparecia um pouco o sol e depois chovia, só não chovia de noite.
 Assim, ao anoitecer, parou de chover, e fui me balançar para me acalmar. Depois de um tempo, minha mãe me chama para arrumar meu material para a aula de amanhã cedo, logo depois fui dormir.
 No dia seguinte ao voltar da escola, as duas árvores que apoiavam a balança, são cortadas, pois meu pai pretendia fazer daquele espaço, um local para festas, pois fazíamos muitas festas para reunir a família, e nunca tinha um bom espaço para isso.
 Fiquei muito triste, pois aquela balança era uma grande amiga para mim. Uma amiga perdida. Que tristeza! Que solidão! Não parava de chorar.
                (Lucas Lima Gonzalez, "A balança", 2009)

Problemas na adolescência (conto psicológico)

Sara tem 16 anos, estava muito depressiva por ter perdido o namorado. Na verdade, ela o flagrou beijando uma morena lindíssima, Mara, sua melhor amiga. Ela chorava tanto que as lágrimas a levaram para a reflexão. "Meninos são todos iguais. Todos meus namorados ficavam comigo só para se exibirem para os amigos e 'tchau', nem tinha aliança. Era no máximo um bombom."
 Assim refletiu até chegar em casa e decidiu: "A partir de agora não vou me apaixonar por qualquer um." Perfeito né? Não! Foi só abrir a janela do quarto e... "Nossa que menino bonito. Esse não posso perder."
                                  (Lucas Lima Gonzalez,  Problemas na adolescência , 2011)